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O que está na vala comum do conhecimento "concurseirístico" é que simulados devem ser feitos. Se você não sabia dessa informação até esse momento, saiba agora. Você precisará treinar para o grande dia do concurso e isso deve ser feito através dos simulados. Sei que isso pode até não parecer uma grande novidade, mas se há gente que não faz questões diariamente, imagino que há pessoas que não fazem simulados periodicamente.
O que há divergência de opiniões é sobre quando fazê-los.
Quando falo de simulado com algum mentorado, a primeira resposta que vem é: MEDO! Bom, medo é comum. O que não pode ser comum é o deixar de agir. Mas mesmo assim, quero explorar um pouco desse ponto por aqui.
A principal forma com que enfrento meus medos é racionalizando-os. Então, em primeira mão, já lhe digo: não há motivos para ter medo. Você deve ter medo caso não os faça. Você não tem ABSOLUTAMENTE nada a perder, apenas estará antecipando a experiência que vai rolar na hora da prova.
Ah, Carol, mas eu vou ir mal e eu posso ficar desanimado! :(
Se for para você ir mal, é bom que você vá mal agora, não é mesmo? Imagina você ir mal na hora da prova? Em qual universo paralelo isso seria melhor que ir mal na hora do simulado?
Sobre o ficar mal com seu desempenho e isso lhe desmotivar, o que eu posso dizer é: você já está na hora de lidar com a vida como um adulto. (ai, pesada essa, eu sei) Ficou triste? Okay. Sinta a tristeza. Mas lava o rosto e volta para o jogo. A síndrome do Peter Pan de ficar tratando adultos como adolescentes já é um tema para um próximo post. Voltemos ao tema principal então.
O simulado vai lhe dar a experiência de fazer todas as questões (várias disciplinas e vários temas) que estarão na prova de uma só vez. Costumamos estudar um assunto e uma disciplina por sessão de estudos, já parou para pensar que na prova vai estar tudo junto na "mesma hora"? Pois é, um simulado faz você sair das caixinhas separadas de conhecimento e faz com que você tenha que usar todas as suas ferramentas no mesmo momento (como vai ser na hora da prova).
Ademais, poucas vezes estudamos "sem parar" por tanto tempo, muito menos só fazendo questões, então você vai testar no simulado como o seu cérebro funciona "sob pressão". Como ele vai reagir quando já estiver cansado de estudar? Será que não precisamos treiná-lo para ficar concentrado por 3h ou 4h na sequência? PRECISAMOS.
Todavia, o que me motivou a fazer esse post é a discussão sobre o quando.
A minha resposta é SEMPRE QUE POSSÍVEL. Só você (e a sua mentora) saberá quando que é sempre que possível no seu caso. Eu infelizmente encontro muita resistência por parte dos mentorados em fazerem os simulados e até mesmo em estudarem por questões. Obrigar alguém a fazer eu (ainda) não posso. O que acontece: o simulado é o melhor termômetro que teremos sobre seu desempenho. Por isso, é importante que meçamos a febre no começo da preparação, na fase intermediária e até mesmo próximo a prova. Precisamos ver evolução entre as provas ou há algo errado acontecendo. Se a evolução não aparecer nas suas notas PRECISAMOS mudar de estratégia de estudos.
Todo esse post foi para lhe falar que: se há uma oportunidade de fazer um simulado hoje, faça. Não fique pensando "vou guardar para quando estiver melhor preparado". Não diga que fará na semana que vem. Faça HOJE. Quando você estiver melhor preparado ou na semana que vem, faremos OUTRO. Mas não negue a chance de medir a febre AGORA. Espero que a temperatura esteja alta por aí, mas se não estiver, tudo bem, pelo menos saberemos e saberemos em quais pontos focar com mais força no próximo mês de cronograma.
Boa prova!